Pesquisas UFU e Vale S.A. contribuem para fortalecimento da infraestrutura e segurança de ferrovias no Brasil

Professor Antônio Carlos, coordenador do grupo de pesquisas de Durabilidade e Avaliação Estrutural (DurAE), em uma das áreas de testes, apresentando dormentes de ferrovias que foram submetidos a ensaios de pesquisa. As pesquisas fazem parte da parceria com a Companhia Vale S.A., sendo o primeiro projeto encerrado no início deste ano. O objetivo da primeira pesquisa foi aprimorar o nível de confiabilidade, os procedimentos de fabricação e a durabilidade dos dormentes que compõem as ferrovias da empresa. Os resultados podem ser aplicados na infraestrutura ferroviária da Vale e replicados por outras companhias brasileiras. “O resultado do projeto interferiu em todo o setor. Alguns procedimentos de aquisição de elementos de ferrovia, como os dormentes, começaram a ser alterados. Ainda não houve a mudança normativa, mas o meio produtivo já está assumindo as recomendações e novos protocolos”, acrescenta o coordenador do projeto, prof. Dr. Antônio Carlos Santos. Os projetos são desenvolvidos pelo grupo de pesquisas de Durabilidade e Avaliação Estrutural (DurAE), da Faculdade de Engenharia Civil (FECIV) da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). A empresa parceira investiu recursos para aquisição de novos equipamentos e para a contratação de alunos da UFU como pesquisadores, enquanto a universidade contribuiu com o potencial acadêmico e multidisciplinar. As pesquisas foram desenvolvidas pelo do coordenador e equipe do DurAE, no escopo da Cátedra Under Rail da Vale S.A., do qual ele é membro. A Cátedra reúne diversas instituições para desenvolverem pesquisas referentes à infraestrutura abaixo dos trilhos das ferrovias. A prioridade do Programa é encontrar melhorias e soluções de problemas específicos da Cátedra. A participação do coordenador do grupo DurAE, professor Dr. Antônio Carlos Santos, na Cátedra Under Rail da Vale S.A., eleva o nível de conhecimento e investimentos na Faculdade de Engenharia Civil da UFU, que passa a integrar um grupo de pesquisadores focados em um tema específico. Estrutura da estação experimental usada para ensaios em escala real. Com as pesquisas, e os investimentos direcionados pela empresa parceira na infraestrutura laboratorial, foi possível, por exemplo, construir uma estação experimental na Faculdade de Engenharia Civil. Na Estação foram instalados ambientes para testes em escala reduzida e em escala real de dormentes com condições controladas como temperatura umidade, tensão e capacidade de carga. “Essa escala de ensaio coloca a UFU em uma situação ímpar, dada a especificidade do ambiente para ensaios nessa escala. Aqui, podemos reproduzir as condições de desgaste que o setor metroferroviário enfrenta. Esse é um dos nossos diferenciais: fazer ensaios em escala real”, destaca o pesquisador. Com isso, a UFU também se destaca na formação de profissionais e novos pesquisadores. Os alunos têm acesso a experimentos apresentados na literatura e ampliam a capacidade de conhecimento que era oferecida somente em menor escala laboratorial. “Aqui temos a oportunidade de ir à ferrovia, visualizar a importância do que está se pesquisando e de aplicar isso na prática. E, ainda, nos relacionamos com pessoas do setor, o que, indiretamente, mostra novas oportunidades e amplia a possibilidade de entrarmos no mercado de trabalho”, destaca Laísy Meurer Piccini, pesquisadora contratada junto ao projeto com a Vale S.A. As pesquisas da parceria da VALE S.A., com a Universidade Federal de Uberlândia, fazem parte do volume de mais de 8 mil projetos gerenciados pela Fundação de Apoio Universitário (FAU) em seus mais de 40 anos de criação. Além da UFU, ela apoia outras 4 Instituições Federais de Ensino Superior em Goiás e Mato Grosso e o Hospital de Clínicas em Uberlândia. Além de auxiliar os pesquisadores na gestão financeira, a FAU busca novas ferramentas para otimizar a gestão de projetos desde nas áreas de pesquisa, ensino, extensão, pós-graduação e inovação em P&D para o fortalecimento da educação nas instituições apoiadas e a economia nacional. “A participação da FAU é relevante para o apoio e suporte e qualidade no atendimento junto à empresa, assim como para a efetivação e execução dos projetos junto ao DurAE”, destaca o professor Antônio Carlos. Os projetos em parceria com empresas oferecem também a possibilidade de promover relacionamentos interdisciplinares em vários níveis, envolvendo a graduação, pós-graduação e estágio pós-doutoral com pesquisadores de outras unidades acadêmicas na UFU ou mesmo outras instituições de pesquisa que participam dos projetos. “Vamos nos especializando ao longo da graduação, passamos a compreender melhor vendo acontecer, é outro nível de qualidade de ensino. Sem falar do nosso contato, aqui dentro da universidade, com outras áreas e outros níveis de conhecimento que a gente não fazia ideia”, completa Maria Eduarda Guedes Coutinho. Ela faz parte dos projetos desde a graduação como aluna em Iniciação Científica (IC) e atualmente é mestranda do Programa de Pós-graduação em Engenharia Civil (PPGEC) da UFU. A parceria com a Vale S.A. teve início há cinco anos. Como resultado do reconhecimento das diferentes expertises da equipe, surgiram novas linhas de pesquisa e, com elas, outros projetos em desenvolvimento como, por exemplo, temas que envolvem aplicação de tecnologias no monitoramento do estado dos dormentes ao longo da ferrovia que, inclusive, já geraram patentes. Um outro exemplo das demais pesquisas, envolve o aproveitamento da areia, coproduto do processo de mineração, que já está disponível no mercado. O uso de tal areia oferece melhoria na qualidade de concretos para construção civil, com menor impacto ambiental aumentando a sustentabilidade na extração do minério. “A engenharia civil, particularmente, é uma engenharia do fazer, do sistema produtivo. Então, é importante que ela tenha um diálogo com a sociedade, com as empresas, manter essa prática de ouvir o meio e descobrir novas frentes”, completa o pesquisador Antônio Carlos coordenador do DurAE. Por: Cristiane de Paula (jornalista FAU) Publicado em 03/07/2025 ás 15:09
FAU reúne apoiadores do Uberlandia Summit para um preview

Pré-Summit que reuniu os principais parceiros e apoiadores no auditório da FAU O Pré-Summit aconteceu no auditório da Fundação, onde os principais parceiros apresentaram um pouco do que levarão para o evento que acontecerá em outubro (01 e 02) deste ano que tratará da Educação que Inova, Empreendedorismo que transforma. O Uberlândia Summit já tem a participação da FAU desde a primeira edição há 3 anos. A primeira grande mudança apresentada foi a realização em um espaço maior para comportar mais estilos de apresentações durante os dois dias de evento. A programação vem recheada de temas ampliados pela própria comunidade do ecossistema de inovação. A diversificação buscará integrar eventos importantes como o 3º Fórum de Gestão, a 3ª INOVATEC – Feira de Tecnologia e Inovação de Minas Gerais, e ainda um Show Room do Empreendedor Digital e as dinâmicas para apresentar os mais variados temas em espaços que serão denominados como “Arenas do Conhecimento”. “O que desejamos com esse preview é integrar nosso espaço ao que o ecossistema precisa. A FAU está buscando fortalecer com novos ambientes que possam unir os atores, engajar, inspirar e aquecer o ecossistema empreendedor, com um olhar atento à educação e formação profissional, dois pilares fundamentais da transformação social e econômica que todos nós buscamos. E, nada melhor que já provocar neste preview para potencializar o que está por vir em outubro no Summit”, disse Rafael Visibelli, diretor da FAU. O Preview FAU | Uberlândia Summit 2025 passou a ser o evento oficial de pré-lançamento do que é atualmente a maior conferência de inovação, tecnologia e negócios do Triângulo Mineiro. Ainda durante a semana foi apresentado à sociedade e parceiros da FAU o novo programa para o Hub de Inovação da Fundação. Incluindo o COÉ, coworking com salas de reunião, espaço para rodada de negócios, além do auditório. A estrutura interligada faz parte das estratégias de conexões, com o objetivo de ampliar as parcerias entre empresas, Universidade Federal de Uberlândia no ecossistema, se transformando em novo ambiente facilitador de inovação na cidade. Por: Cristiane de Paula (jornalista FAU) Publicado em 20/06/2025 ás 12:17
FAU participa de eventos pela inovação e se fortalece como ambiente de conexões dentro do ecossistema

Segundo Fórum do Pacto pela Inovação, na UFU reunindo mais de 40 atores do ecossistema em Uberlândia em um dos maiores movimentos já realizados no município. A Fundação de Apoio Universitário (FAU) consolida-se como ambiente de conexões no ecossistema de inovação de Uberlândia, participando ativamente de iniciativas que impulsionam o desenvolvimento da região. Na última semana, a Fundação marcou presença em dois eventos-chave: o 2º Fórum pelo Pacto da Inovação, na Universidade Federal de Uberlândia (UFU), e no encontro sobre edital de fomento à inovação, realizado em seu próprio auditório. Pacto pela Inovação O encontro aconteceu na reitoria da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), durante o 2º Fórum pelo Pacto da Inovação no último dia (11), onde mais de 100 representantes do ecossistema de inovação da cidade se reuniram em discussões temáticas. “O Pacto pela Inovação é uma proposta de movimento de articulação e eficiência na realização de projetos transformadores e com amplo impacto para a Uberlândia. Trata-se de uma iniciativa ambiciosa que visa criar condições para que a cidade se transforme no principal polo de inovação do interior do país”, explica Ferdinando Kum um dos líderes do ecossistema de inovação de Uberlândia. Durante 4 horas de trabalho, os participantes dividiram-se em grupos temáticos para elaborar projetos estratégias de curto, médio e longo prazos, baseadas em macrodesafios definidos no Fórum anterior. A FAU integrou dois grupos; o de ambiência para inovação que, entre outros itens discutiu por exemplo, a constituição de alianças para maior integração dos principais espaços de inovação, otimizando esforços para evitar ações competitivas e aceleração regional com grandes parcerias. E, do grupo “Redes, Colaboração e Tríplice Hélice”, modelo de inovação envolvendo universidade-academia, indústria e governo, interagindo em favor da promoção do desenvolvimento por meio da inovação e do empreendedorismo. O Pacto pela Inovação é um movimento estratégico que busca conectar empresas, instituições de ensino, startups e o poder público, com foco no desenvolvimento sustentável, na inovação e na inclusão social em Uberlândia e região. O Pacto da Inovação é formado por 5 macrodesafios: o de redes e colaboração-tríplice hélice, o da educação empreendedora e cultura da inovação, o que trata da formação, retenção e atração de talentos o que trata de capital, financiamento e atração de investimentos e o que trata da ambiência para inovação. Bruno Araújo, secretário executivo do Estado no auditório da FAU na apresentação do edital Compete Minas. FAU sedia encontro sobre recursos para inovação E, na última segunda-feira (09), o auditório da FAU recebeu um evento organizado pela Prefeitura de Uberlândia para divulgar o edital da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG), voltado para micro, pequenas, médias e grandes empresas mineiras. Ele faz parte do Programa Compete Minas que disponibilizará mais de R$ 50 milhões, de recursos não reembolsáveis para o desenvolvimento de projetos inovadores em parceria os Institutos de Ciência e Tecnologia (ICTIs). O edital, disponibilizado no site da FAPEMIG, estará aberto para submissão eletrônica de projetos até 09/07/2025. “É importante entender que a UFU, com sua pluralidade, tem participação importante para a sociedade e vai fazer a diferença com empresas que estão aqui tão perto de nossos laboratórios. Participamos do ecossistema construindo pesquisa e entregando valor, não apenas pesquisa de prateleira”, destaca o professor da Faculdade de Engenharia Elétrica da UFU, pesquisador Alexandre Cardoso. A apresentação das regras do edital foi feita pelo secretário executivo de desenvolvimento econômico, Bruno Araújo, estreitando o relacionamento com o investidor da cidade. Estiveram presentes micro e grandes empresários de diversos setores da cidade que, pela primeira vez, ouviram sobre o edital que oferece recursos a partir de R$ 500 mil para desenvolverem produtos, serviços ou processos inovadores. “Saímos da bolha dos centros de pesquisa para levar oportunidades a empresários de todos os portes. Aqui, eles puderam tirar dúvidas e entender como participar e nos colocamos à disposição para eles nos procurarem para mais esclarecimentos, temos equipes para esse atendimento”, destaca o secretário executivo do Estado, Bruno Araújo. O edital está disponível no site da FAPEMIG até o dia 9 de julho. Por: Cristiane de Paula (jornalista FAU) Publicado em 18/06/2025 ás 15:36
FAU se une às Fundações do Sudeste para discutir novas propostas de gestão e aumentar a participação das fundações junto à sociedade

Rafael Visibelli, diretor executivo da FAU apresentando “Formas Alternativas de Financiamento para Fundações”, no IV Encontro de Fundações de Apoio do Sudeste O IV Encontro das Fundações do Sudeste, realizado semana passada (29,30) em Belo Horizonte, chamou a atenção para os 50 anos da Fundação de Apoio da UFMG (Fundep). Participaram 62 Fundações, elas levaram seus gestores dos principais setores com o objetivo de trocarem experiências. Além de discutirem desafios, apresentaram soluções, abordaram responsabilidade social e governança (ESG) para ambientes mais saudáveis, e falaram sobre sustentabilidade financeira, transformação digital e aprimoramento dos serviços prestados pelas fundações. A participação da FAU foi sobre novas formas alternativas de financiamento para fundações. O diretor executivo da Fundação, Rafael Visibelli, apresentou os principais desafios vencidos e as estratégias mais recentes da FAU para superar mudanças legais e ampliar a autonomia com maior participação no ecossistema de inovação de Uberlândia. Ele destacou o programa de otimização dos espaços da sede da FAU, que, por meio de ocupação compartilhada, abriga outras 7 instituições. Esse modelo de gestão gerou, em 2024, R$ 510 mil em receita própria. Outra iniciativa foi a criação do espaço COÉ, um ambiente de coworking para o posicionamento estratégico no ecossistema de inovação de Uberlândia, visando ser o futuro hub de inovação e somarão ao Centro Empresarial pelos ambientes compartilhados. “Estamos nos inserindo de forma cada vez mais ativa no ecossistema de inovação e buscamos nos consolidar como um elo estratégico entre as instituições que apoiamos e iniciativas inovadoras”, acrescenta Rafael Visibelli, diretor executivo da FAU. Também foram apresentados outros dois projetos de sucesso da Fundação: o “Café Porandú”, que unimos cafeicultores do Cerrado, pesquisadores e parceiros como SEBRAE, FAPEMIG e MCTI para desenvolver um produto com inteligência artificial e sequenciamento genético; e o programa de cursos próprios, com landing pages, captação. “Com este case de sucesso criamos um modelo replicável para outras fundações e, estamos constantemente testando novas frentes, como eventos, serviços especializados e parcerias estratégicas”, completa o diretor da FAU. Instituições de Ensino Superior também apresentaram programas de sucesso. A coordenadora do Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) da UFMG, falou sobre as mudanças regulatórias em ciência e Tecnologia. Juliana Crepaldi apresentou as principais estratégias para as parcerias com as fundações de apoio e sucesso para a realização de transferências de tecnologia para a sociedade. No âmbito do ecossistema, foram discutidos os caminhos e vantagens do NIT misto e as transformações importantes no seu Marco Legal. “É importante termos um Marco Legal dentro das nossas instituições, como o NIT, a Fundação de Apoio e um parque tecnológico para conseguirmos avançar nos resultados e, termos a excelência na nossa gestão. Por isso, além de um núcleo de inovação dentro da universidade, são importantes termos as fundações de apoio próximas”, destacou Juliana Crepaldi, na abertura do encontro, coordenadora do NIT UFMG. O presidente do Conselho Nacional das Fundações de Apoio às Instituições de Ensino Superior e de Pesquisa Científica e Tecnológica (Confies) professor Antônio Fernando Queiroz, enfatizou a importância do conselho que reúne as várias fundações de apoio das universidades e das ICTs. Recentemente, o (Confies) recebeu o selo de Apoiador Institucional do Programa Pacto Brasil pela Integridade Empresarial da Controladoria Geral da União, (CGU). “Esse selo, além de significar mais responsabilidade para todos nós, por nos conferir um papel estratégico para a divulgação desse importante programa, nos insere ainda em uma agenda de integridade relacionada a um setor fundamental para o desenvolvimento econômico e social do país. Estaremos discutindo, neste evento, temas para o desenvolvimento social, científico e tecnológico da nação”, destacou o presidente do Confies Antônio Queiroz, na abertura do encontro. Ao todo, foram mais de 300 participantes que se revezaram nas 13 mesas temáticas em dois dias de encontro. No caso da sustentabilidade econômica, apresentada pelo diretor da FAU, a fonte para novos recursos foi a otimização dos ativos da Fundação. “A experiência da FAU mostra que é possível inovar sem perder o vínculo com a missão institucional. Reduzimos nossa dependência de recursos públicos, ganhamos mais resiliência frente às incertezas político-econômicas e passamos a reinvestir mais em pessoas, estrutura e inovação”, conclui Rafael Visibelli, diretor executivo da FAU. Por: Cristiane de Paula (jornalista FAU) Publicado em 06/06/2025 ás 15:34
Primeiro lugar em Minas: UFU e FAU fomentam a educação que transforma conhecimento em inovação para a sociedade

Universidade Federal de Uberlândia Campus Santa Mônica Imagem: Milton Santos A Universidade Federal de Uberlândia reafirma a posição de destaque, no cenário mineiro, entre as universidades as instituições que mais depositam pedidos de propriedade industrial. A publicação foi feita recentemente (21/05) pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). A posição reafirma a excelência da Universidade em pesquisa e inovação junto às instituições e Institutos de pesquisa que mais depositam pedidos de Propriedade Intelectual. De acordo com o INPI, a UFU é o número 1 em Minas em depósitos de modelos de utilidade, e para programas de computador. Para registro de patentes de invenção, a UFU ficou em segundo lugar entre as universidades mineiras. “Os resultados demonstram o empenho de toda a comunidade acadêmica de nossa universidade. Temos pesquisadores e pesquisadoras comprometidos com a inovação buscando a melhoria da qualidade de vida das pessoas. Destacamos também, nesse processo, a atuação estratégica das ações da UFU que vão desde a proteção da produção acadêmica até ações integradas com a sociedade na promoção de conexões para parcerias e o fortalecimento acadêmico e econômico”, destaca Thiago Paluma, pró-reitor de Pesquisa e Pós-graduação da UFU. Atualmente o portfólio da UFU soma mais de 830 registros no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), incluindo patentes, desenhos industriais e propriedades intelectuais demonstrando capacidade de transformar pesquisa em aplicação prática. “Hoje a universidade tem potencial para realizar a transferência dessa tecnologia, daquilo que é produzido aqui dentro pelos nossos pesquisadores. Para que elas se tornem, efetivamente inovação precisamos fazer essa transferência de conhecimento para a sociedade”, explica Luciana Carvalho, diretora de Inovação da UFU. Gráfico da classificação por “famílias de patentes” por domínio tecnológico. Fonte: Diretoria de Inovação e Transferência de Tecnologia A Pró-reitoria de Pesquisa e Pós graduação (PROPP), em conjunto com a Fundação de Apoio Universitário (FAU) desenvolve um papel estratégico ao conectar a ciência às demandas da sociedade. “A gente fomenta a inovação e o empreendedorismo dentro da Universidade. E mais do que isso, essa inovação e esse empreendedorismo vão conectar o setor público, com setor produtivo”, acrescenta a diretora Luciana Carvalho. De acordo com a diretora de Inovação e Transferência de Tecnologia, a Universidade atua em dois eixos principais. Um para o fortalecimento empresas por meio do Centro de Incubação de Atividades Empreendedoras (CIAEM/UFU), voltado para startups, pequenas e médias empresas que precisam de orientações para se consolidarem no mercado. E, com a Agência Intelecto para a proteção intelectual e a transferência de tecnologia para os setores produtivos da sociedade. O outro eixo atua para conexão com as empresas realizada em parceria com a Fundação de Apoio Universitário (FAU). “Em dezembro do ano passado, fomos contemplados, em um incentivo da FAPEMIG para desenvolver um projeto de inovação, juntamente o Laboratório de Realidade Virtual Aumentada da UFU um classificador de grãos utilizando câmeras de alta definição com inteligência artificial embarcada, que inovador no mercado agroindustrial”, completa Dany Santos, CMEO Grider Tecnologia Engenharia e Automação. A Grinder está no mercado com uma carteira de mais de 800 empresas. Ela desenvolve projetos de inovação voltados à indústria 4.0, na automação e montagem mecânica industrial que vão de serviços elétricos de baixa e média tensão e tecnologia com foco em indústrias, fábricas de rações, unidades armazenadoras, estádios, aeroportos. “Então, essa relação multidisciplinar e direcionamento do projeto são de extrema relevância para que a gente consiga êxito no cumprimento dos cronogramas designados e na capacidade técnica de desenvolver um produto que vai ser algo inovador no mercado agroindustrial”, cita Dany Santos. No modelo de parceria público-privada, as empresas investem recursos financeiros nos projetos de PD&I onde a Universidade entra com o conhecimento da comunidade acadêmica e a infraestrutura dos laboratórios da UFU. “A FAU é essencial para viabilizar os projetos, tanto nos nossos ambientes promotores de inovação quanto nos ajudando a fazer as conexões com a sociedade, até ao apoio da organização orçamentária e financeira”, completa Luciana Carvalho. Na educação os investimentos em PD&I ainda têm impacto direto na formação dos alunos e professores. Os recursos são aplicados na modernização de laboratórios aumentando o envolvimento dos estudantes, desde a graduação nos projetos multidisciplinares, nos programas de Iniciação Científica (IC), mestrado, doutorado e pós-doutorado. E, ainda aproxima a comunidade acadêmica do ciclo do empreendedorismo do mercado econômico. “A Parceria Público Privado (PPP) é fundamental para engajar os estudantes de graduação e pós-graduação em pesquisas relevantes para a indústria nacional, assim reduzindo a dependência tecnológica estrangeira e formando recursos humanos de alto nível. As tecnologias desenvolvidas nas universidades e centros de pesquisa, também chamados de Instituições de Ciência e Tecnologia (ICTs), podem gerar novos negócios de base tecnológica com forte interação com mercado, desenvolvendo e retendo os talentos com foco no empreendedorismo e na inovação”, destaca Arthur Fiocchi, professor/pesquisador e coordenador do laboratório FEMEC MAKER/UFU. A UFU ainda participa do Pacto pela Inovação formado por setores econômicos e associações de classe de Uberlândia. Representantes da universidade participam de reuniões e discussões para o fortalecimento da economia por meio da inovação e prestação de serviços para a sociedade. Uma das ferramentas para facilitar essa interação foi a criação da vitrine tecnológica. O site oferece maior visibilidade às tecnologias desenvolvidas pelos pesquisadores. “Hoje, nós estamos consolidando um ambiente de conexão, um ambiente estratégico, onde nós vamos conectar a universidade, o setor produtivo e o setor público, e fortalecer o que a gente chama de modelo de hélice tríplice para que possamos promover um desenvolvimento econômico sustentável de Uberlândia e da região, completa Luciana Carvalho, diretora da diretoria de Pesquisa e Inovação da ProPP/UFU). As ações da PROPP/UFU se complementam com o Parque Tecnológico onde as empresas parceiras podem se instalar de forma física ou não, e terem acesso direto aos pesquisadores e infraestrutura dos laboratórios da UFU. “Com isso, as empresas têm a capacidade de inovar com PD&I e de ultrapassar a fronteira do conhecimento por meio das pesquisas. Nesse caminho a UFU vem se colocando cada vez mais de perto do ecossistema produtivo e ainda se posicionando no mapa da inovação
Gêmeos Digitais desenvolvidos por pesquisadores da UFU revolucionam a manutenção de subestações do Setor Elétrico Brasileiro

Alguns integrantes da equipe de novos projetos do laboratório de realidade aumentada da Faculdade de Engenharia Elétrica da UFU Imagine inspecionar uma subestação de energia elétrica, no coração da Amazônia, em seu ambiente de trabalho ou em um laboratório. Pesquisadores da Faculdade de Engenharia Elétrica da Universidade Federal de Uberlândia UFU tornaram isto uma realidade. Por meio de tecnologias inovadoras e pioneiras, foram constituídas réplicas digitais fidedignas às subestações de Energia Elétrica; intitulados “Gêmeos Digitais”, que são capazes de prevenir falhas e reduzir custos de manutenção para o sistema elétrico brasileiro. As pesquisas já estão sendo aplicadas em duas estações de geração e distribuição da Eletronorte/Eletrobras como projeto de extensão. Com um time de mais de 30 pesquisadores da UFU da Eletrobras, em um intervalo de dois anos, este produto de Software foi viabilizado, em clara evidência de sucesso da parceria público-privada. O projeto aplica modelagem 3D realista integrada a sensores IoT com dados transmitidos por sensores. A solução veio da combinação de Realidade Aumentada (RA), Virtual (RV) e Inteligência Artificial para o monitoramento das estações de energia elétrica. A inovação de PD&I pode revolucionar a operação e manutenção do setor, os pesquisadores usaram a RA e RV à tecnologia de ‘Gêmeos Digitais’. De acordo com o Coordenador do Projeto, prof. Alexandre Cardoso, a inovação revolucionou o setor. “O perfil da engenharia mudou de forma acelerada, nos últimos anos pela associação da engenharia com a computação. Essa associação do ponto de vista da indústria demandou uma mudança muito grande de práticas, de engenharia de manutenção e de operação, no contexto da transformação digital”. O projeto consiste em associar as plantas reais das duas estações da Eletrobras Eletronorte que ficam nos estados de Rondônia e de São Paulo com plantas fiéis em modelo virtual, tecnologia conhecida como ‘Gêmeos Digitais’. Para concepção, as informações dos ambientes reais foram digitalizadas, considerando as estruturas, a localização de cada equipamento e a associação com sensores, para configurar os ‘Gêmeos Digitais’.” Os equipamentos das subestações são associados com práticas de Inteligência Artificial (IA), permitindo analisar riscos de pane ou problemas já existentes usando a identidade virtual para caminhar pela planta sem estar nas estações. Isso, além de facilitar processos de vistoria, incrementa agilidade e facilita o processo de manutenção”, explica o pesquisador. O projeto veio de um desafio da Eletrobras Eletronorte para melhorar a capacidade tecnológica nas duas estações mais remotas, a de Porto Velho e de Araraquara (SP). Elas fazem parte do sistema Eletrobras e têm juntas mais de mil kms de rede de geração e distribuição de energia elétrica. As empresas do setor elétrico brasileiro estão, de modo geral, investindo em digitalização. Isso inclui sensoriamento (IoT), análise de dados, automação e, mais recentemente, a exploração de tecnologias imersivas como AR/VR e ‘Gêmeos Digitais’. Os principais objetivos estão na segurança, operação e manutenção com ainda redução de riscos e custos para o setor. “Diante da alta criticidade dos ativos e do risco associado a falhas, que podem resultar em prejuízos financeiros significativos, é necessário adotar novas abordagens para garantir a continuidade e a confiabilidade do fornecimento de energia. Com o projeto, as equipes de operação e manutenção são capazes de conhecer e utilizar o ambiente virtual para se prepararem para os períodos de manutenção”, Destaca Lilian Ferreira Queiroz, diretora de gestão de ativos da transmissão Eletrobras A Eletronorte pertence ao Sistema Eletrobras, sendo responsável por gerar e fornecer energia elétrica a nove estados da Amazônia Legal – Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. A Eletrobras representa 37% do total de linhas de transmissão do Brasil. Muitos projetos inovadores no setor elétrico estão sendo financiados por meio de programas de PD&I regulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), muitas vezes em parceria com universidades e institutos de pesquisa. “Os benefícios esperados incluem a redução significativa da indisponibilidade do sistema HVDC, evitando multas de perda de disponibilidade (PV), aumento da vida útil dos equipamentos, e a otimização dos processos de O&M”, completa a diretora Lilian Queiroz. O projeto de inovação desenvolvido pela FEELT já está no segundo aditivo da parceria Público-Privada. “A Universidade Federal de Uberlândia é essencial tanto nas discussões quanto no desenvolvimento do projeto de realidade virtual e aumentada para as instalações do sistema HVDC da Eletrobras Eletronorte que operam em ambientes restritos, com alta tensão e condições adversas, o que dificulta o acesso para manutenções regulares”, Destaca Lilian Ferreira Queiroz. diretora de gestão de ativos da transmissão Eletrobras. Por: Cristiane de Paula (jornalista FAU) Publicado em 23/05/2025 ás 13:54
Parceria entre UFU e empresa especializada em Inteligência Artificial busca formar nova geração de criadores de IA

Inauguração dos Laboratórios Avançados de Estudos com a participação do reitor da Universidade Federal de Uberlândia, alunos do programa de extensão, representante da Prefeitura de Uberlândia e professores da FACOM. Imagem: Cássio Dias A parceria foi firmada por meio de um projeto de extensão intermediado pela Fundação de Apoio Universitário (FAU). O primeiro resultado foi a adequação de duas salas no prédio da Faculdade de Computação (FACOM) da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). A Neo Space, empresa parceira do projeto, é especializada em IA e de referência nacional. Ela investiu nas adequações das salas que possibilitaram na criação de dois Laboratórios Avançados de Estudos (LAE) em Inteligência Artificial (IA). Os alunos participarão de desafios propostos pela empresa e conexão com os mercados nacional e internacional. “O espaço foi pensado não apenas para desenvolvimento de projetos com IA, o principal é oferecer ambiente de estímulo para os alunos da Universidade e estimular a troca de conhecimento e dessa interação surgirem novos talentos, novos projetos e, já percebemos essa mudança no comportamento”, destaca Ana Karolina Schultz, advogada da Neo Space. As aulas terão início neste sábado (17), na UFU. O projeto ainda vai atender estudantes do ensino médio da rede pública com idade entre 15 a 19 anos que vão se juntar a esse ambiente. As aulas iniciarão no próximo sábado (17), elas serão divididas em módulos presenciais realizadas na UFU com monitoramento de estagiários e professores da FACOM e colaboradores da Neo Space, com trabalhos avançados em desenvolvimento na empresa. Com isso, a UFU e a Neo Space começam a formar a próxima geração de criadores e especialistas em IA. As especializações capacitarão os alunos a entrarem em um mercado com déficit de mão de obra e cada vez mais exigente. A parceria, inédita no país, pretende fazer de Uberlândia o HUB de Inteligência Artificial mais avançado do Brasil. “O que nós vamos ensinar para os alunos da universidade e do ensino médio da rede pública é construir novas IAs, estamos falando de capacitar a criar novas tecnologias, ensinar a partir do zero a arquitetura de Inteligência Artificial para avançar em um poderoso mercado”, destaca o coordenador do projeto e pesquisador da UFU, o professor João Henrique de Souza Pereira. A iniciativa destaca a UFU no pequeno grupo de universidades que investem em inovação e tecnologias avançadas para alunos da rede pública. De acordo com o Artificial Intelligence Index Report 2024, elaborado pela Universidade de Stanford, dois terços dos países investem na educação em Ciência da Computação, em diferentes níveis de ensino. O Laboratório de Estudos Avançados (LAE), em parceria entre a FACOM/UFU e Neo Space, tem capacidade para desenvolvimento de estudos além do estado da arte na área de IA. “A formação de talentos é um dos grandes desafios para o desenvolvimento de ecossistemas de inovação no mundo, assim como a colaboração entre diferentes setores. Uberlândia está avançando de maneira sólida nesses dois aspectos, e programas como esses comprovam esse progresso”, destaca Ferdinando Kum, Líder de Comunidade/Voluntário no UberHub. A cidade de Uberlândia terá potencial para se tornar referência nacional em IA competindo com polos. De acordo com publicação da Microsoft em 2023 apontou que somente 12% dos candidatos às vagas de IA apresentaram qualificação especializada. “Queremos chegar no final do ano com os primeiros talentos que vão turbinar as empresas da região a serem cada vez mais competitivas no mercado mundial de tecnologia em IA, ou até mesmo criarem novas Startups da área e temos chance de sermos referência internacional e chegarmos a ser um Hub referência na criação em IA”, destaca o professor João Henrique da UFU, coordenador do projeto. Fortalecimento da extensão Momento de discussão de ideias entre alunos e professor da FACOM no Laboratório Avançado de Estudo. Imagem: Samuel Amorim Os novos Laboratórios Avançados de Estudos (LAE) ampliarão a capacidade de formação dos alunos criando ‘super jovens’ da IA: alunos de 12 a 19 anos, todos de escola pública, democratizando o acesso à educação tecnológica ao oferecer aprendizado avançado de programação e, agora, arquitetura Transformer de graça. Para o diretor de operações do UberHub Educação, a soma dos programas é de grande relevância para o fortalecimento do ecossistema de inovação. “Com os LAEs e a expertise da NeoSpace AI e da Facom/UFU, queremos oferecer uma formação de excelência que abra portas e crie oportunidades reais para alunos da rede pública se destacarem como criadores e inovadores em IA. O objetivo é formar uma nova geração de desenvolvedores com sólida base em IA, capazes de não apenas consumir, mas também de criar e inovar com as tecnologias que estão moldando o futuro”, destaca Walber Schwartz, Diretor de Operações do Instituto Uberhub Educação. O projeto de extensão para formação em IA se somará às atividades do UberHub Code, que já qualificou mais de 9 mil alunos de escolas públicas em programação. No final do ano os alunos formados pelos dois programas somarão conhecimento ampliando o alcance da capacidade de atender a carência do mercado incluindo o desenvolvimento de inteligência artificial. No Brasil ainda são poucas as instituições públicas de ensino superior que participam de parcerias para ampliar a capacidade de inovação e pesquisa bem como a ampliação de conteúdo para jovens do ensino médio da rede pública. “Essas iniciativas fortalecem significativamente o UberHub (Ecossistema de inovação de Uberlândia), que inclusive já é reconhecido como um dos melhores do Brasil. O Ecossistema forma talentos altamente qualificados, gerando oportunidades tanto em grandes empresas globais, como Google e Instagram, quanto em empresas locais, além de impulsionar o empreendedorismo regional com geração de empregos e inovação”, comenta Ferdinando. Para o coordenador do projeto essas ações integradas entre universidade e empresas alcançando novos talentos das escolas públicas poderá gerar resultados impactantes em áreas mundialmente destacadas. “Acreditamos que nessa velocidade e interação do ecossistema de inovação poderemos ter em 9 anos resultados extraordinários para resolver, no planeta, a pobreza, fome e doenças complexas como o câncer, destaca o professor da UFU. Por: Cristiane de Paula (jornalista FAU) Publicado em 15/05/2025 ás 15:35
FAU participa do Primeiro Fórum pela Inovação de Uberlândia

Fórum do Pacto pela Inovação realizado na ACIUB Imagem: Sérgio Gouvêa / Aciub Uma mesa redonda com os principais atores da economia de Uberlândia marcou o 1º Fórum do Pacto pela Inovação, realizado nesta quinta-feira (08), na Associação Comercial e Industrial de Uberlândia (ACIUB). O evento reuniu as 25 entidades de classe, instituições de ensino e de pesquisa que compõe o Pacto pela Inovação, com a participação da Fundação de Apoio Universitário (FAU), formalizando a adesão da Fundação ao movimento. “A FAU tem orgulho de integrar o Pacto pela Inovação de Uberlândia, um movimento que conecta instituições comprometidas com o desenvolvimento e uma inovação de impacto”, destaca Rafael Visibelli, diretor executivo da FAU. O Pacto pela Inovação faz parte da estratégia municipal para articular uma agenda comum, com foco em projetos de inovação que transformem a cidade por meio de ações inovadoras para a economia, a educação, sustentabilidade e inclusão social. “Hoje, celebramos um momento significativo na trajetória da inovação em Uberlândia. A adesão dos signatários ao Pacto pela Inovação reflete um forte compromisso com o desenvolvimento e a transformação da nossa cidade”, conclui Karyne Justes. Com 42 anos de atuação, a FAU gerencia projetos de pesquisa e extensão, desempenhando importante papel na articulação entre a sociedade, setor produtivo e as Instituições de Ensino Superior que apoia, entre elas a Universidade Federal de Uberlândia (UFU). A Fundação já viabilizou mais de 8 mil projetos, envolvendo mais de R$ 10 bilhões captados por pesquisadores, com foco em inovação e empreendedorismo. “A participação da FAU no Pacto pela Inovação é de extrema relevância. Sua contribuição será essencial para a operacionalização e viabilização das iniciativas que surgirão a partir desse esforço coletivo. Com a união de competências e a troca de experiências, estou certa de que construiremos um futuro inovador e promissor para Uberlândia, comenta Karyne Juste, assessora de inovação da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Inovação e membro do petit comitê do UBERHU. Neste Primeiro Fórum, foram discutidas as principais dos setores econômicos da cidade, acumulados nos dois últimos anos. Os representantes de entidades de classe abordaram tendências emergentes, desafios e oportunidades para impulsionar a inovação e as parcerias público-privadas. “Foi uma satisfação para a ACIUB receber o 1º Fórum do Pacto pela Inovação, da qual somos signatários também. Além disso ficamos muito felizes com a chegada da FAU, que é essencial no ecossistema de inovação, principalmente com foco na transferência de tecnologia e ponte com a universidade. Somos mais de 25 organizações públicas, privadas e acadêmicas envolvidas neste movimento que busca tornar Uberlândia um modelo de inovação e empreendedorismo no mundo”, destaca Fábio Túlio Felippe, presidente da ACIUB. O momento vem no embalo do destaque de Uberlândia no cenário nacional, ano passado o município recebeu o prêmio de Melhor Comunidade de Startups do Brasil no Startup Awards. São mais de 500 empresas de tecnologia, 280 startups ativas e 120 eventos nas áreas de inovação, tecnologia e empreendedorismo. “O 1º Fórum representa uma virada de chave para a nossa cidade, pois inaugura um novo modelo de articulação, colaboração e realização coletiva. É inspirador ver universidades, empresas, setor público e sociedade civil construindo, juntos, os próximos passos de um ecossistema que já provou sua força”, completa o diretor da FAU. Para a assessora de inovação da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Inovação o Fórum o evento sinaliza um novo tempo par Uberlândia, “estou entusiasmada com o engajamento demonstrado por todos os envolvidos na manhã desta quinta-feira e acredito que o alinhamento de expectativas será o ponta pé para o novo tempo de crescimento da cidade”, completa a assessora. Por: Cristiane de Paula (jornalista FAU) Publicado em 09/05/2025 ás 15:20
A gestão empresarial, responsável por decisões cada vez mais ágeis, tem transformado o perfil dos profissionais dentro das organizações

Foto ilustrativa/internet. A formação de novos líderes capazes de resolver problemas, concluir tarefas e criar estratégias tem sido a maior preocupação no ambiente corporativo. A gestão empresarial moderna vai além do conhecimento técnico: demanda líderes preparados para resolver problemas complexos, analisar dados com rigor científico e implementar práticas alinhadas a critérios ESG (Environmental, Social, Governance). De acordo com Ryan Roslansky, CEO do Linkedin, a busca por este perfil de profissionais registrou, em dois anos, um aumento de 40% na contratação no Brasil. Habilidades e competências que, no ambiente corporativo, podem fazer a diferença na hora de resolver problemas, concluir tarefas e de criar estratégias baseadas em dados. Na Universidade Federal de Uberlândia (UFU), a Faculdade de Gestão e Negócios (FAGEN) já completou 20 edições presenciais do curso de pós-graduação (MBA). Até agora foram mais de 800 executivos formados em Gestão Empresarial, que hoje ocupam posição de destaque em empresas nacionais e internacionais. O principal objetivo do curso é capacitar o aluno a analisar o mercado de forma prática com metodologias e dados reais para tomadas de decisões cada vez mais ágeis e eficientes. A modalidade EAD surge como uma alternativa estratégica para quem busca flexibilidade sem abrir mão do rigor prático e acadêmico. O formato EAD tem sido preferido pelas organizações para oferecerem aos seus líderes o conhecimento de professores da UFU, além de tornar os conteúdos mais acessíveis para diversas regiões. “Ressalta-se que o curso tem um enfoque predominantemente prático, ou seja, visando a aplicação imediata nas organizações em que os alunos atuem”, disse Fernanda Maciel Peixoto Coordenadora do Curso. O MBA em Gestão Empresarial EAD da FAGEN tem como público-alvo profissionais de diversas áreas que atuem, ou desejem atuar, na gestão de organizações. “O curso oferecerá uma imersão na essência necessária para os gestores de empresas, tratando dos temas mais relevantes e atuais relacionados à gestão”, completa a coordenadora do Curso. Esta é a segunda vez do curso na modalidade EAD, ele já apresentou bons resultados no mercado de Uberlândia e região, possibilitando a formação de profissionais que buscavam se aperfeiçoar com novos conhecimentos relacionado à gestão das organizações.A amplitude das matérias possibilita a participação dos mais diferentes tipos de profissionais com distintas formações, mas que tenham como foco atuar na gestão de negócios, ou, atuar de forma empreendedora, buscando a criação de um novo negócio. “E eu posso dizer com todas as palavras que foi uma das melhores decisões da minha vida. Principalmente pela virada de chave que o curso me proporcionou. Algo que começou apenas como um norteador pra me auxiliar na gestão da minha empresa, despertou uma mudança completa também de carreira. Hoje trabalho como consultora empresarial de fisioterapeutas, tenho minha segunda empresa que cada dia cresce mais um pouco”, disse Carol Lima, fisioterapeuta e empresária, ex-aluna da primeira turma EAD. Além das aulas on line, estão programados fóruns de discussões e imersão na essência necessária para os gestores de empresas considerando as mudanças constantes no ambiente competitivo. Dentro do processo da gestão empresarial de planejar, organizar, coordenar e controlar os recursos de uma empresa, o objetivo é atingir o planejamento estratégico da empresa de forma eficiente e sustentável. O conteúdo considera temas recentes ou inovadores passando pelas áreas de finanças, marketing, gestão de pessoas, gestão de operações, logística e cadeia de suprimentos, planejamento estratégico e inteligência de mercado. O curso terá a duração de 1 ano e meio (360h/aulas), mais informações pelo site: https://cursos.fau.org.br/curso/gestao-empresarial/ Por: Cristiane de Paula (jornalista FAU) Publicado em 08/05/2025 ás 15:55
Com salários até 80% maiores o mercado de trabalho está cada vez mais seletivo por pessoas com segundo idioma no currículo

Aprender um novo idioma pode ser a chave para melhores oportunidades no mercado de trabalho. Em um mundo onde o conhecimento é cada vez mais valorizado, dominar um segundo idioma vai além de simplesmente falar outra língua. Além de ampliar as chances de contratação no mercado de trabalho, gera mais oportunidade de crescimento pessoal e vantagens internacionais e melhores contratos e remunerações. De acordo com pesquisa Catho, site de classificação de empregos, profissionais fluentes em inglês podem ter salários até 83% maiores em comparação àqueles que não dominam o idioma. O dado é ainda mais impactante quando consideramos que apenas 3% dos brasileiros no mercado de trabalho são realmente proficientes na língua mais demandada do mundo Outros idiomas também vêm ganhando colocações em cargos estratégicos nas grandes empresas. Para espanhol e francês, a diferença salarial chega a 30%, enquanto o conhecimento em Libras abre portas em áreas como educação, saúde e atendimento ao público. “O novo conhecimento que adquiri fazendo o curso de inglês, me fez sentir mais confiante em tentar ler e escrever sem tantas consultas e, com isso vem a autoconfiança em tentar me expressar, nem que seja com poucas palavras que já aprendi. Tenho mais vontade de aprender”, observa Priscila de Oliveira Silva, aluna ano passado do curso de inglês no CELIG. Um dos desafios para aprender um novo idioma está no acesso aos cursos, que geralmente são ofertados por escolas particulares. Em Rondonópolis o Centro de Línguas CELIG, da Universidade Federal de Rondonópolis (UFR), uma das cinco Universidades Federais apoiadas pela Fundação de Apoio Universitário (FAU), decidiu implementar um projeto de extensão com maior abrangência de mercado, mais acessível e de faixa etária mais abrangente. O CELIG criou o projeto com o compromisso com a inclusão social. “Nós também oferecemos bolsas integrais para comunidades em situação de vulnerabilidade econômica”, completa Ana Paola S. Lima, coordenadora do CELIG. As aulas combinam a abordagem comunicativa focada em situações reais de uso da língua. Para o curso de inglês, o material de apoio oferecido por meio da plataforma digital Smart English. E, para crianças foi criado o módulo especial para alunos a partir de 7 anos, utilizando abordagens lúdicas e alfabetização bilíngue. “É a construção de sentido por meio das interações e sem o uso de tradução, uma vez que a perspectiva da abordagem é tornar o aprendizado mais interativo”, disse a coordenadora. Os cursos são presenciais e abrangem os idiomas de: inglês, francês e espanhol. Outra particularidade, que está além do mercado de trabalho, é a de oferecer conhecimento de redação específica para candidatos ao ENEM e, ainda aulas para quem deseja aprender Libras com a oportunidade de ter capacitação profissional e o fomento ao empreendedorismo. O curso é isento de mensalidades, o aluno paga somente uma taxa para a matrícula, as aulas são presenciais. “Minha decisão para fazer o curso no CELIG tem dois motivos; o primeiro porque eu sempre tive vontade de aprender outra língua e querendo ou não o inglês, ele é a língua universal, o outro motivo foi por questões profissionais. Eu trabalho em uma multinacional, nossos acessos todos são em inglês e querendo ou não é um diferencial para a empresa. E, também eu sei da necessidade, que é a importância que é o inglês, hoje em dia é fundamental para o crescimento pessoal”, acrescenta Priscila, analista sênior. O projeto está sob a coordenação da UFR, para que o curso possa ser ofertado à sociedade a gestão financeira acontece por meio da parceria com a FAU, a Fundação é uma organização de direitos privados se fins lucrativos. Há mais de 40 anos atua na gestão de projetos de pesquisa, ensino e extensão, garantindo inovação e desenvolvimento institucional. As aulas de idiomas no Centro de Línguas CELIG, da Universidade Federal de Rondonópolis, acontecem uma vez por semana, saiba mais em www.ufr.edu.br/cursos/celig Por: Cristiane de Paula (jornalista FAU) Publicado em 29/04/2025 ás 09:51