FAU

Precificação para gestão vai de valor e duração dos projetos, a subsídios para os de menor aporte financeiro

A gestão passa por executar um plano financeiro saudável de operação das despesas administrativas (DOA)

A Fundação de Apoio Universitário (FAU), é uma organização de direito privado, sem fins lucrativos que vai completar 42 anos. As auditorias, feitas por empresa externa, aprovaram as contas financeiras e destacaram o superávit da Fundação.

Para atingir esses resultados a administração é submetida a planejamento de gestão com foco em aprimorar e otimizar a gestão de projetos de pesquisa, ensino, extensão, inovação e de desenvolvimento institucional das Instituições Federais de Ensino Superior (IFEs) que atende, entre elas a Universidade Federal de Uberlândia.

A principal ferramenta para a gestão é o controle das despesas operacionais de administrativas (DOA) tudo que é feito para o atendimento e acompanhamento dos projetos das Universidades e IFEs passa por um processo detalhado para precificar o serviço prestado às Instituições.

Todas as atividades são regulamentadas por Portaria interministerial desde 2011, por ela são realizados os convênios com as Universidades e Institutos Federais de ensino e pesquisa. A Portaria ainda respalda as formas de cobrança de serviços, utilização de recursos e garante a transparência da gestão. “Para compor essa precificação, nós nos baseamos na metodologia de custeio ABC, que é o custeio por atividades. Porque a maioria dos nossos cursos são indiretos e, além disso, para oferecer nosso serviço aos nossos usuários em uma sequência de atividades. Então, esse foi o modelo adotado permite conseguir chegar em uma precificação mais justa”, acrescenta Crisley Faria Almeida, gerente de projetos da FAU.

As despesas operacionais e administrativas (DOA) também tem teto para precificar a cobrança pelos projetos que passam pela gestão financeira da FAU, com limitação de até 15% do valor, em caso de projetos de aporte financeiro menor, a Fundação subsidia os custos. “De forma alguma, a FAU deixa de executar o projeto. Nesse caso, a entramos com uma contrapartida parcial ou integral para fazer a execução desse projeto com incentivo à pesquisa, à ciência, para o desenvolvimento da Universidade Federal de Uberlândia e outras instituições credenciais”, explica a gerente de projetos

Sobre os itens considerados para a precificação eles são pontuados no mesmo modelo da iniciativa privada em padrões empresariais. São custos fixos como água, luz, telefone, internet e pessoal, hora dedicada pelos colaboradores de cada setor por onde o projeto precisa passar desde o que libera a aquisição de itens ao de contabilidade, jurídico e outros mais necessários, de acordo com a natureza do projeto. “De acordo com o que vai ter na execução do projeto, nós vamos calcular a hora do colaborador e multiplicar também pela vigência do projeto. Então, pela quantidade de atividades que tem pela vigência do projeto e a gente considera esse rateio”, completa Crisley Faria.

A metodologia de custo vem sendo adotada desde 2016, já é conhecida e comum entre empresas do país. “Mas, de lá pra cá a gente vem fazendo atualizações, modificando alguns pontos e tem um estudo comparativo com as outras fundações pra que sempre possamos estar de acordo com a realidade da execução das atividades dos projetos e com isso buscamos proporcionar maior transparência para os nossos parceiros e usuários”, completa a gerente de projetos da FAU.

Toda a metodologia utilizada pela FAU para o cálculo das despesas operacionais e administrativas (DOA) está disponível neste link.

Por: Cristiane de Paula (jornalista FAU)
Publicado em 21/06/2024 às 09:05

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