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COP 30 – Parceria inédita da FAU com Embaixada da França apresenta primeiros resultados em painel na COP 30

A apresentação de um dos trabalhos que fazem parte da parceria da Fundação de Apoio Universitário (FAU) com a embaixada da França foi feita pela professora Rejane Magiag Loura, do Departamento de Tecnologia da EA-UFMG. Ela destacou os avanços e os resultados do projeto financiado pela Embaixada da França e gerido pela FAU. “Foi um debate bastante rico, onde podemos apresentar para diversos municípios brasileiros as atividades que estamos desenvolvendo, criando a possibilidade de interação e divulgação do projeto”, destacou a professora da UFMG Natália Aguiar coordenadora do projeto.   Ela aconteceu na última quarta-feira (19/11), durante a COP 30 em Belém, no painel sobre Planos Locais de Ação Climática para Municípios de Pequeno e Médio Porte. “A participação da professora   levando resultados de parcerias da fundação reforça a importância de fortalecer iniciativas que impulsionam políticas climáticas locais e ampliam o impacto das ações desenvolvidas com apoio da FAU”, comenta Rafael Visibelli, diretor executivo da FAU.  O projeto, com duração de dez meses, será finalizado em abril de 2026 e executado em parceria com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais (SEMAD-MG) e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). “O projeto, ao reunir dois atores centrais da resiliência climática no estado, permitirá que os municípios beneficiários selecionem as ações prioritárias de acordo com seu contexto. Com a competência em âmbito estadual da Semad, esse primeiro projeto tem potencial para abrir perspectivas para implementar o método em outros municípios mineiros, a fim de garantir que o máximo possível de cidades com planejamento climático”, destaca a conselheira técnica sobre mitigação e adaptação às mudanças climáticas da Semad, Bárbara Crepet.  O objetivo do projeto é A FAU foi a fundação escolhida pela embaixada francesa para fazer a gestão dos recursos, 100.000 € (cem mil euros). Serão atendidos os municípios de: Monte Carmelo, Pará de Minas, Araxá, Raul Soares, Naque, Nova Serrana, Belo Oriente, Itamarandiba, Três Corações Taiobeiras, Congonhas e Varginha  A parceria internacional, para este tipo de estudos, foi a primeira do gênero feita pelo setor de expansão implementado na FAU. Ela faz parte do planejamento estratégico que vem sendo desenvolvido para otimizar os serviços prestados e ampliar as parcerias entre a Fundação e Instituições Federais de Ensino Superior (IFES). “Ele vem como apoio e ferramenta importante na estruturação da tramitação dos projetos de extensão das nossas instituições apoiadas, é para oferecer maior agilidade nos processos com atendimento específico em orientar os professores sobre o preenchimento de planilha Doa, os termos de aceite, dos pareceres dos projetos, fazendo isso de acordo com cada tipo de projeto vigente”, completa a coordenadora do setor, Nauara Cristina Gomes Vieira Viana.   O projeto consiste em uma cooperação em ação climática para os municípios de Minas Gerais. O objetivo do projeto é acompanhar até dez municípios de Minas Gerais na elaboração de ¨Planos Municipais de Ação Climática (PLAC), em conformidade com as diretrizes da SEMAD-MG e a metodologia desenvolvida por pesquisadores da UFMG. Os técnicos municipais serão capacitados para elaborarem o Plano Municipal de Ação Climática. Ele terá as diretrizes os agentes públicos se adequarem e estarem preparados para mitigar os efeitos da crise climática nos seus territórios.  As atividades do projeto acontecerão em duas etapas; a primeira conta com apoio da população, técnicos e demais atores que acompanham o ecossistema do município atendido, para fazer o diagnóstico sobre os problemas enfrentados para o melhor entendimento do que se passa. A segunda etapa, com a avaliação dos riscos climáticos, será definir as ações para enfrentamento e preparação de todos para o enfrentamento dos impactos ambientais de maneiras diferentes. As ações estão previstas par começarem em outubro com a realização de oficinas nas cidades atendidas. “É importante que a sociedade seja mobilizada, porque a crise climática não é algo que acontece isoladamente lá no Polo Norte. Vivemos esses efeitos, e precisamos falar sobre o que que se passa em cada território. Ele será um documento orientador para que o município conheça os problemas relacionados a crise climática nos seus territórios, para poder enfrenta-los”, completa a pesquisadora da UFMG, Natália Aguiar Mol, coordenadora do projeto. Por: Cristiane de Paula (jornalista FAU) Publicado em 19/11/2025 ás 17:04