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Programa focado em saúde e bem-estar da FAU inclui Setembro Amarelo nas ações internas

Foi a primeira vez que o auditório da FAU é aberto para tratar sobre suicídio. A proposta para incluir o tema do Setembro Amarelo é parte de uma série de atividades que vem sendo tomadas pelo setor de recursos humanos, da Fundação, para melhorar a qualidade de vida dos colaboradores.

As palestras têm como objetivo quebrar tabus, reduzir estigmas e estimular as pessoas a falarem sobre o tema, além de buscar e oferecer ajuda. “Esta foi a primeira palestra sobe o assunto, percebemos que deu uma boa mexida, tivemos alguns colaboradores que se emocionaram e choraram durante a palestra. Sabemos que o tema ainda é visto como tabu, e as reações que observamos mostraram que foi experiência positiva e bem recebida. A palestra foi apenas uma parte de um conjunto maior de ações do programa”, acrescenta Rafaella Silva Machado, gerente de recursos humanos da FAU.

O programa é denominado Saúde e Bem-estar, além de incluir palestras temáticas de âmbito nacional e internacional voltadas à promoção da saúde e à prevenção de doenças, teve o acréscimo de diversos serviços específicos para os colaboradores. O layout interno foi modificado, criando núcleos e ajustando a iluminação para oferecer conforto emocional e estímulos positivos. Recentemente foi inaugurada uma “sala de descompressão”, equipada com espaços para descanso e entretenimento, além da introdução de uma escala para trabalho híbrido. A FAU também contratou uma psicóloga para reforçar o Programa de Saúde e Bem-Estar. Entre as atividades que ela desempenha, está a oferta de apoio por meio de escuta ativa, à disposição dos colaboradores para suporte pessoal e profissional. “Neste caso, além do apoio da nossa psicóloga, podemos também intervir com encaminhamentos, se necessário. Além disso, implementamos outras melhorias, como uma plataforma digital que oferece apoio para atividades físicas, orientação nutricional, avaliação da qualidade do sono e também questões voltadas à saúde da mulher e sessões de terapia com psicólogos. Temos recebido feedbacks bastante positivos sobre essas ações”, disse Rafaella.

Recentemente o Workforce Institute da UKG, publicou relatório de pesquisa mundial sobre a influência da saúde mental no trabalho. O resultado apontou que 60% dos colaboradores afirmaram queda no rendimento associada a problemas emocionais. O estudo revelou que trabalhadores felizes são, em média, 31% mais produtivos e três vezes mais criativos.

Atualmente a FAU conta com cerca de 110 colaboradores, dos quais 40 deles atuam diretamente na Fundação e outros 70 estão alocados nos laboratórios da Universidade Federal de Uberlândia. “Nós também acompanhamos esses colaboradores externos e estamos empenhados em expandir o programa, levando ações específicas para os laboratórios. Nosso foco é, sobretudo, realizar as palestras com o objetivo de melhorar o ambiente de trabalho e promover a qualidade de vida de todos os nossos colaboradores, completa a gerente de recursos humanos da FAU.

Por: Cristiane de Paula (jornalista FAU)
Publicado em 27/09/2024 às 10:34

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